Psicologia, ciência e tecnologia. Edward B. Titchener
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Autores: Saulo de Freitas Araujo; Cíntia Fernandes Marcellos
Sinopse:
Edward Bradford Titchener (1867 - 1927) ocupou um lugar de destaque no desenvolvimento da psicologia científica no início do século XX. Sua formação clássica (língua, literatura e filosofia grega e latina), aliada a um profundo interesse pelo desenvolvimento das ciências da natureza, permitiu que ele desenvolvesse um modelo de psicologia voltado para a pesquisa experimental em constante diálogo com as reflexões teórico-conceituais.
Seu sistema psicológico ficou conhecido como psicologia estrutural ou estruturalismo, e muito contribuiu para consolidar o laboratório como elemento central na produção de conhecimento psicológico. Ademais, Titchener atuou como editor de importantes periódicos da área e traduziu obras psicológicas de influentes autores alemães.
Todos esses esforços para divulgar os avanços da área e consolidar seu estatuto científico como equivalente ao das outras ciências fundamentais ajudaram a configurar a psicologia experimental nas universidades norte-americanas e serviram de ponto de partida para o debate sobre temas ainda hoje em disputa, como a polêmica do pensamento sem imagem e a confiabilidade da introspecção como método de investigação.
Os textos traduzidos representam fases distintas do pensamento de Titchener e ilustram sua preocupação constante com a questão dos fundamentos da psicologia, especialmente no que diz respeito às confusões conceituais e às especificidades do método.
Como os demais volumes da coleção “Clássicos da Psicologia”, este livro destina-se a estudantes, docentes, profissionais e demais interessados no desenvolvimento histórico da psicologia contemporânea.
Sumário
Introdução
Cronologia
1. Helmholtz e o espírito científico (1895)
2. A psicologia científica (1897)
3. Os postulados de uma psicologia estrutural (1898)
4. Psicologia estrutural e funcional (1899)
5. Prolegômenos para um estudo da introspecção (1912)
5.1. O estado atual
5.2. Diferenças evidentes no significado de “introspecção”
5.3. Resultados contraditórios da introspecção científica
5.4. Introspecção e autoconsciência
5.5. É a introspecção necessariamente um processo consciente?
5.6. Caracterizações não introspectivas da mente
5.7. O que podemos exigir da introspecção?
6. Psicologia: ciência ou tecnologia? (1914)
7. Sobre “a psicologia como o behaviorista a vê” (1914)
8. A psicologia experimental: um retrospecto (1925)