PÚBLICO-ALVO: Crianças a partir dos 7 anos.

AUTOR: Martinelli Marques da Silva

SINOPSE:

A caixinha de cartas foi criada para ajudar a explorar comportamentos, reações emocionais e padrões de resposta de crianças e adolescentes que apresentam características do Transtorno Opositivo Desafiador (TOD). Por meio de 40 cartas, propõe questões e desafios que auxiliam na identificação de comportamentos desafiadores, oposição as regras, gestão emocional e reações diante de frustrações.

Público-Alvo:

Indicada para crianças e adolescentes com possíveis traços de TOD, a partir dos 7 anos. Pode ser utilizada por profissionais como psicólogos, neuropsicopedagogos, psicopedagogos, entre outros, em equipes multidisciplinares.

Objetivo das cartas:

As cartas têm como propósito:

Explorar e identificar padrões de comportamento opositivo e desafiador.

Facilitar discussões terapêuticas que promovam autorreflexão.

Propor desafios emocionais, estimulando alternativas de comportamento e reações.

Como usar:

1. Preparação

Organize as cartas em um espaço adequado para a sessão.

Certifique-se de que o ambiente seja tranquilo e acolhedor.

Explique ao participante que as cartas contêm perguntas e desafios que o ajudarão a refletir sobre suas reações e comportamentos.

2. Início da Atividade

O participante pode escolher uma carta ou recebê-la aleatoriamente.

O profissional pode conduzir a sessão de forma estruturada, sorteando cartas ou escolhendo aquelas mais relevantes para o momento.

Pode ser usado em sessões individuais ou grupos terapêuticos.

3. Leitura e Reflexão

Após escolher uma carta, o participante deve responder à questão proposta.

As perguntas incentivam uma reflexão profunda sobre como reage em situações de conflito, regras e frustrações.

4. Exploração de Respostas

Estimule o participante a explicar suas respostas, usando exemplos práticos ou situações reais.

Incentive a análise das emoções envolvidas em suas decisões e ações.

Peça ao participante que vivencie a situação proposta e descreva alternativas e possíveis consequências de suas escolhas.

5. Discussão e Aprendizado

Após cada resposta, conduza uma discussão terapêutica sobre:

• Como lidar com frustrações.

Aceitação de autoridade.

• Controle de impulsos.

Use as respostas para ajudar o participante a:

• Reconhecer padrões de comportamento.

• Identificar estratégias para melhorar suas interações e autogestão emocional.

6. Finalização

Trabalhe com um número limitado de cartas por sessão, para garantir que o participante tenha tempo de refletir adequadamente sobre cada questão.

No final, faça uma breve discussão, recapitulação dos principais pontos.

Dicas para o facilitador:

Empatia e Compreensão

Mantenha um ambiente de confiança.

Evite julgamentos e permita que o participante se expresse livremente.

Adaptação

Ajuste a linguagem e os desafios de acordo com a idade e nível de desenvolvimento do participante.

Reflexão Crítica

Incentive o participante a pensar em soluções alternativas e a reconhecer as consequências de seus comportamentos.

Promova autorregulação emocional e melhoria nos relacionamentos interpessoais. 

Essa abordagem lúdica e reflexiva proporciona um espaço seguro para trabalhar comportamentos desafiadores e fortalecer o desenvolvimento emocional e social.