PÚBLICO-ALVO: Crianças entre 5 e 12 anos.

AUTOR: Martinelli Marques da Silva

SINOPSE:

A caixinha foi criada para auxiliar profissionais na abordagem delicada e gradual de situações de abuso infantil. Seu propósito é permitir que a criança se sinta segura e à vontade para compartilhar informações e emoções relacionadas a sua experiência. As perguntas estão organizadas em 40 cartas numeradas, com questões iniciais voltadas ao estabelecimento de confiança e, gradualmente, incentivam a revelação de detalhes de forma não invasiva.

Objetivo

A caixinha foi criada para auxiliar profissionais na abordagem delicada e gradual de situações de abuso infantil. Seu propósito é permitir que a criança se sinta segura e à vontade para compartilhar informações e emoções relacionadas à sua experiência. As perguntas estão organizadas em 40 cartas numeradas, com questões iniciais voltadas ao estabelecimento de confiança e, gradualmente, incentivam a revelação de detalhes de forma não invasiva.

Público-Alvo

Indicada para crianças entre 5 e 12 anos, a caixinha é destinada a sessões terapêuticas conduzidas por psicólogos, neuropsicopedagogos,assistentes sociais ou outros profissionais que trabalham com crianças vítimas de abuso.

O objetivo é criar um ambiente acolhedor, onde a criança possa explorar seus sentimentos sem se sentir pressionada.

Componentes

40 cartas numeradas de 1 a 40:

Perguntas planejadas para facilitar a conversa sobre o tema do abuso de maneira gradual.

Instrumentos de apoio lúdicos:

Sugestões para que a criança não se sinta sobrecarregada, como brinquedos, desenhos ou massinhas de modelar.

Quarta Etapa: Incentivando a revelação

Use perguntas para encorajar a criança a compartilhar detalhes de forma segura e gradual.

Objetivo: Criar espaço para que ela fale abertamente sobre experiências abusivas, caso se sinta pronta.

3. Uso de Instrumentos Lúdicos

Recursos de apoio: Desenhos, massinhas, bonecos ou livros ilustrados podem ajudar a criança a expressar emoções de maneira indireta.

Desenhos e brincadeiras simbólicas:

Incentive a criança a brincar ou desenhar enquanto responde as perguntas, aliviando tensões.

4. Tempo e Paciência

Respeite o ritmo da criança, evitando muitas perguntas em uma única sessão.

Sugestão: Trabalhe com 5 a 10 cartas por sessão, de acordo com a resposta emocional da criança.

Algumas crianças podem precisar de várias sessões antes de abordar questões mais delicadas.

5. Encerramento das Sessões

Valide os sentimentos expressos pela criança e reforce que ela está em um ambiente seguro.

Finalize com atividades que promovam leveza, como brincadeiras ou leituras agradáveis.

Dê espaço para que a criança faça perguntas ou compartilhe como está se sentindo.

Dicas para o terapeuta 

Respeite o tempo da criança: Nunca a pressione a responder e valide suas emoções.

Empatia: Demonstre que você está ao lado dela, sem julgamentos.

Sensibilidade: Observe sinais indiretos, como desconforto ou evasão. Apoio emocional: Reforce, ao final de cada sessão, que ela está protegida e que você está ali para ajudar.

SUGESTÃO DE ETAPAS PARA SESSÕES

Sessão 1: Estabelecimento da Confiança

Sessão 2: Exploração de Sentimentos

Sessão 3: Entendimento de Limites

Sessão 4: Incentivo à Revelação

Essa abordagem lúdica e gradual proporciona um ambiente seguro e promove confiança, facilitando o processo de revelação, caso haja situações de abuso a serem abordadas.