R$ 220,00
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- Sem impostos: R$ 220,00
- Disponibilidade: 1
Autores: Manuela Ramos C. Lins e Bruno Martini Bonaldo
Finalidade: Castelo das emoções é um jogo que cria oportunidades terapêuticos para trabalhar a consciência emocional da criança, a partir de inúmeras situações narradas durante o jogo. Na sua vez, a criança deverá retirar uma carta de situação do monte e pedir para o adulto ou profissional lê-la. Em seguida, irá refletir e indicar qual das 5 emoções (Alegria, Medo, Nojo, Raiva ou Tristeza) ela sente quando passa por aquela situação. Ao revelar a emoção, a criança deverá andar uma casa com a peça referente, se aproximando cada vez mais do castelo tomado pelo Dragão.
No decorrer do jogo, o acompanhamento de um adulto ou profissional de psicologia, permite o trabalho específico de compreensão emocional, e refere-se à conscientização dos processos emocionais ou crenças sobre como as emoções trabalham (Izard & Harris, 1995, citados por Lamb, 2009, citados por Franco & Santos, 2015). Neste sentido, a criança ouve a descrição de uma situação e reflete como se sente, remetendo as experiências semelhantes que já teve, ou a algum exemplo de sua convivência. Nos dois casos existe um processo de generalização das características da situação e da emoção apresentada, tanto em nível da experiência interna quanto externa. Por exemplo, quais as circunstâncias e como agem quando elas ficam com raiva, com medo, tristes, com nojo ou felizes? Aqui, o papel regulador do profissional é de aprofundar essas questões: como o ser humano sente em cada emoção por dentro; como se expressa por fora e que rótulo lhe dá. Tendo assim o objetivo de capacitar o paciente a se expressar sobre seus sentimentos e emoções. Esse processo desenvolve a autoconsciência, isso é, a capacidade de monitorar e refletir sobre os próprios sentimentos e comportamentos (Franco & Santos, 2015 p. 340)
O contexto do jogo, construído da contradição entre o Dragão da Solidão e as 5 emoções, deve ser abordado no sentido de estimular a comunicação emocional com os familiares e pessoas da convivência do paciente. A dificuldade de compreender, regular e expressar emoções, pode gerar o isolamento, a sensação de estar sozinho no mundo, não ser compreendido por sua família e, em decorrência disso, grande confusão interna. Assim, estimular o pedido de ajuda e acolhimento da família para do paciente, conforme as situações permitam, impulsiona o diálogo dentro e fora da clínica. Neste sentido, a participação da família no jogo facilita e aprofunda a autorregulação emocional em casa.
Em síntese, o jogo Castelo das emoções é uma ferramenta lúdica fundamental para todo psicólogo infantil, podendo ter seu material utilizado a partir dos 3 anos de idade, embora seja recomendado para ser jogado a partir de 6. Como uma ferramenta divertida e com um material visual de altíssima qualidade, o jogo garante o interesse e a curiosidade da criança em todo seu uso.
E aí... vai jogar ou ta com medo do dragão?
Público-alvo: Crianças de 6 a 12 anos.
Material:
- 1 tabuleiro
- 5 plataformas
- 1 castelo
- 5 personagens
- 1 dragão
- 6 suportes para fixar os personagens
- 90 cartas-emoção
- 15 cartas-dragão
- 10 cartas-escudo